Entidade foi representada pelo pastor Abiezer
Apolinário, presidente da Comissão Jurídica Nacional da CGADB
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Pastor Abiezer Apolinário da Silva, presidente da Comissão Jurídica representou a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (FOTOS STF) |
O
presidente da Comissão Jurídica Nacional da Convenção Geral das Assembleias de
Deus do Brasil (CGADB), pastor Abiezer Apolinário da Silva,participou, nesta
segunda-feira (15), no Supremo Tribunal Federal (STF), de audiência pública que
debateu o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras. O encontro,
convocado pelo relator da Ação, ministro Luís Roberto Barroso, reuniu 31
entidades religiosas ou ligadas à Educação.
Diante
de uma plateia atenta, Abiezer Apolinário defendeu que o ensino religioso não
deve ser matéria obrigatória nas escolas públicas, mas optativa, como prevê a
Constituição. Ele ressaltou a parceria entre escola e igreja e lembrou que, há
50 anos, fez o curso primário num salão anexo de uma igreja assembleiana, que
cumpria o Ide de Jesus, ao mesmo tempo em que estendia a mão à população
carente da região. Ainda de acordo com Abiezer Apolinário, não havia a
preocupação em transmitir ensino bíblico, mas conteúdos educacionais. “Para
ensinar a Bíblia, temos a Escola Bíblica Dominical”, reafirmou.
Ainda
segundo o presidente da Comissão Jurídica da CGADB, o Brasil é um estado laico,
mas não ateu. Na sua avaliação, o cerne da questão é a distinção entre dois
direitos – o da crença e o de culto. “O direito à crença está na lista dos
direitos individuais indisponíveis, que coloca o indivíduo na posição de até ir
contra o Estado para fazer valer esse direito, ao lado de outros, como à vida,
à liberdade e à propriedade. Já o direito de culto é aquele que assegura o
cidadão escolher naquilo que quer crer”, reiterou. Para Apolinário, o ensino
religioso no Brasil está inserido no campo da opção, conforme rezam a
Constituição Federal (CF/88) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB
9394/96). “Ele é facultativo e não deve integrar a grade curricularobrigatória
da formação acadêmica do cidadão”, afirmou.
O
presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB, pastor Douglas Roberto
Baptista, também participou dos debates e demonstrou preocupação com os
posicionamentos mais radicais dos que defendem a religião longe das salas de
aula. “Na prática, boa parte das escolas estaduais, como as do Rio de Janeiro,
adotam o modelo confessional. Como é uma disciplina optativa, o aluno vai ser
matricular na confissão de fé que professe. Esse posicionamento não fere o
princípio da laicidade do Estado, mas fortalece a neutralidade estatal, pois
evita o doutrinamento e o proselitismo do Estado”, afirmou.
Ao
final da primeira parte da audiência pública, o ministro Luís Roberto Barroso
não antecipou seu voto, mas afirmou que os debates serão valiosos para a
formação de sua convicção. “Os posicionamentos dos convidados extrapolam os
limites do estritamente jurídico. Eles trazem conhecimentos interdisciplinares
a respeito de aspectos políticos, religiosos, filosóficos, pedagógicos e
administrativos relacionados ao ensino religioso no país”, afirmou o
magistrado.
A
Ação Direta de Constitucionalidade que questiona o ensino religioso
confessional em escolas da rede oficial de ensino foi proposta, em 2010, pela
então Vice-Procuradora Débora Duprat. O argumento é de que o ensino religioso
somente pode ser oferecido se o conteúdo programático da disciplina consistir
na mera exposição de caráter histórico e plural das religiões. O objetivo da
ADI é a interpretação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (caput e
parágrafos 1º e 2º do artigo 33 da Lei 9.394, de 1996) e ao acordo firmado
entre o Brasil e a Santa Sé (Decreto 7.107/2010) à luz dos preceitos da
Constituição Cidadã de 1988.
Participaram
da audiência pública, dentre outras entidades, o Conselho Nacional de
Secretários de Educação (CONSED);a Confederação Israelita do Brasil (CONIB); a
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ( CNBB) e a Convenção Batista
Brasileira (CBB).
*
Mais informações no Jornal Mensageiro da Paz (edição 1563 / agosto de 2015)
FONTE: CPAD News
É importante que as crianças e os jovens, tenham indiscutivelmente da sociedade o apoio maior em educação religiosa seu valores na construção firme de seu carácter mais humanos. A mídia e publicidade incita o consumo e alteram o frágil sentimentos e nos sabemos disso. è preciso construir um pais com mais discernimento em busca do verdadeiro amor e na fé que crescemos em espirito e em verdade, com direito iguais a todos Cristãos pois um só Deus existe, a intuição do espirito deve ser disciplinado. Meu filho perguntou quem era Deus? Respondi: "Ele é tudo em nossa volta, eu e você,também, somos parte dele e tudo é possível fazer quem nele confia".
ResponderExcluirÉ importante que as crianças e os jovens, tenham indiscutivelmente da sociedade o apoio maior em educação religiosa seu valores na construção firme de seu carácter mais humanos. A mídia e publicidade incita o consumo e alteram o frágil sentimentos e nos sabemos disso. è preciso construir um pais com mais discernimento em busca do verdadeiro amor e na fé que crescemos em espirito e em verdade, com direito iguais a todos Cristãos pois um só Deus existe, a intuição do espirito deve ser disciplinado. Meu filho perguntou quem era Deus? Respondi: "Ele é tudo em nossa volta, eu e você,também, somos parte dele e tudo é possível fazer quem nele confia.
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