A importância do ensino bíblico na igreja de ontem e de hoje
Paulo, escrevendo a
Timóteo, assevera que as Sagradas Escrituras são divinamente inspiradas é
proveitosas para ensinar, redarguir, replicar, corrigir, instruir com justiça.
Conheço pessoas que dirigem carro, porém não são e nunca serão bons
motoristas. Assim como muitos falam inglês, mas não dominam o idioma. A grande
preocupação de Paulo era: aprenda a manejar bem a Palavra da Verdade. Ela não
deve servir apenas para animar, aconselhar, mas deve ser um manual de instrução
para exercermos nosso ministério, as atividades na Igreja e o nosso
relacionamento com Deus.
Portanto, meu irmão, mergulhe neste oceano de riquezas e conhecimentos,
e você terá uma vida abençoada por Deus! Isso não significa que temos de saber
tudo, ao ponto de até traduzir o barulho das águas quando correm ou como se chamam
as flores na linguagem das abelhas, ou o que dizem os pássaros quando saltitam
nas ramagens dos arvoredos. Necessitamos saber o que dizemos e dizer o que
sabemos.
Na época de Paulo e Timóteo, não havia seminários, Escolas
Teológicas e Faculdades Evangélicas. Os apóstolos tinham que ganhar vidas pra
Jesus e ensiná-las a ser crentes e obreiros eficientes. Sabemos que foram
muitas as perseguições e sofrimentos experimentados pelos servos de Deus no
passado, mas os imprevistos não foram capazes de inibir o crescimento da Obra de
Deus. Deus levantou muitos grandes e talentosos ensinadores, e foi o tempo em
que mais a Igreja cresceu, comparado com outras fases da história do
cristianismo. Hoje, vemos alguns pastores criando seus próprios métodos, usando
toda técnica oferecida pela tecnologia moderna
em detrimento da oração e do estudo da Palavra de Deus.
Manejar
bem a Palavra da Verdade é imprescindível. Napoleon Hill escreveu o livro Pense e Fique Rico,
que vendeu 7 milhões de exemplares. A sua mensagem central é “Tudo o que a
mente humana é capaz de crer, a mente humana pode conseguir”. É uma doutrina da
Teologia da Prosperidade. Os teólogos chamam de “Atitude Mental Positiva”. Os
homens pensam poder obrigar Deus a fazer o que eles crêem e pensam. Daí
surgirem pregadores determinando: “Eu profetizo que Deus vai fazer isto ou
aquilo”. Quando Tiago disse: “Se Deus quiser...” (Tg 4.13-15).
E
o que dizer da doutrina do G12? A fogueira santa, regressão psicológica,
confissão positiva,
mandar
em Deus, maldição hereditária, teologia da prosperidade, cura interior, cair no
espírito, unção do riso, vomitório etc. Onde estão os que manejam bem a Palavra
da Verdade? Já tem até “anjas” acenando atrás de pregadores e aparição de “Anjos”
determinando e orientando tudo na liturgia (Cl 2.18).
O
resultado é o declínio espiritual. Os crentes se associam com os prazeres
mundanos por
falta
de quem saiba manejar a Palavra da Verdade. Irmão, nas tempestades acontecidas
no mar da vida, de nada adianta o seu “barco” ter uma bonita pintura ou até um
timão de ouro. Se não tiver estrutura forte, não suportará o vendaval e
naufragará. Nos dias de Paulo, já existiam Himeneu e Alexandre (1Tm 1.20).
Paulo os entregou a Santanás. Cuidado irmãos com estes manejadores, alguns já
naufragaram na fé.
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
Presidente da AD em São Paulo, da CONFRADESP e da CGADB